Olá queridos amigos leitores! A primeira dica de leitura desse mês de Julho foi um presente da @editorarecord que no primeiro capítulo já teve um plot twist, o poeta do título é Pablo Neruda.
O livro de 1985 repaginado e publicado esse ano pela editora nos traz Mario um homem que não gosta de trabalhar, mas que vê na vaga de carteiro uma chance de o pai parar de ralhar com ele para que comece a se mexer.
Por sorte ele consegue a vaga, e terá que entregar cartas para um único cliente do correio.
Um homem que recebe um grande número de cartas que fez os últimos carteiros desistirem, seu nome é Pablo Neruda.
Nos primeiros contatos com o poeta, Mario vai mudando, aprendendo sobre metáforas, e até deixando Neruda encucado. Com a proximidade, Mario acha uma boa ideia pedir ajuda com as palavras para conquistar sua amada Beatriz.
“A poesia não é de quem escreve, mas de quem usa”
Com uma escrita com pitadas de humor, somos cativados pelas conversas entre poeta e carteiro, no melhor estilo pequeno príncipe com dose de questionamentos mais adultos.
Também somos apresentados a política chilena, pois o livro levanta questões relevantes de esquerda e direita no governo da época, e também o envolvimento do próprio Neruda com cargos políticos, chegando a quase se candidatar a presidência.
Além disso, a narrativa nos fala de amizade, de uma sociedade ainda mais machista e patriarcal do que a que temos hoje, e faz diversas referências a artistas e políticos chilenos.
A edição está muito caprichada, com uma letra confortável para a leitura, que torna bem fácil devorar o livro em algumas horas de leitura.
O Carteiro e o Poeta está disponível em formato físico e digital, e foi adaptado para a Netflix com o título de Ardente Paciência.
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